sexta-feira

NY Diary - 20.02.09 - Trechos do depoimento de Adrian Rilley

Adrian Rilley, ex aluna de Rivendaill fora encontrada e presa, sob a acusação de assassinato do Cientista Andreas Scoffield. Ela assumiu a culpa pelo assassinato. A policia conseguiu localizar Adrian numa investigação rigorosa através de análise do papel encontrado dentro da caixa craniana de Andreas que dizia: Está apenas começando. Rilley fora enviada para a Clinica Psiquiatrica Bicetre Dusseldorff.
leia trechos do depoimento de Adrian Rilley. O texto na íntegra se encontra na polícia e na clínica Bicetre Dusseldorff:
"Não me lembrava de ser tão querida em minha vida.
Passei por fases ruins quando uma prostituta roubou de minha vida meu melhor amigo e por fases piores, quando tantos desejavam que eu me tornasse mais social e me apresentavam como amiga.
Isso realmente me irritava.
Podia ver cada uma daquelas vagabundas penduradas como nacos de carne à venda. Eu realmente iria me divertir um bocado naquela universidade, onde todos pensavam que eu era apenas uma frágil pessoa inocente e tímida.
Mas algo aconteceu na minha vida.
Um atropelamento.
Não havia planejado aquilo, mas desde que ele me salvou... Desde que ele me cercou, mostrando que se preocupava e que se importava comigo, meu mundo inverteu.
Rivendail era um local promissor com suas mortes misteriosas, era fácil saber como cada aluno havia morrido. As pessoas cochichavam, tinham medo de falta de luz em meio às festas.
É... Foi engraçado bater minha cabeça contra o ferro do palco... Calculando o impacto certo para não descobrirem que eu mesma me feri. Saber que onde eu cairia, as pessoas me achariam no “quase tarde demais” e o melhor, ser “salva” pelo aluno protegido...
Sim... Ele era protegido......

... O fato é... Ele... Apenas Ele... Aquele anjo da Morte e da Vida, com seu semblante pétreo e frio... Com seus sorrisos calculados... Ele foi o motivo do porque parei aqui...
Ah! Vocês não sabem?...

... Pois eu me lembro... Lembro de quando escutei as acusações dele, na época em que estávamos em outro estado... Lembro da explosão dele, algo que eu jamais havia presenciado... Assim como lembro de seu corpo frágil em meus braços, tentando compreender o que acontecia com ele. Lembro de seus urros de dor inconsolável e do erguer de seu rosto em minha mão.
- Shhhhhh!
O resto foi fácil. Eu sabia onde minha vítima morava, conheci os costumes e calculei seus passos. Fui convidada para entrar em sua própria casa e nunca foi tão fácil colocá-lo abaixo.
O local era promissor, é interessante saber explorar as possibilidades, quando tudo é encontrado no local de trabalho....

...Pulsos e pés presos. Cintura bem firmada. E os instrumentos tão bem conhecidos por todo médico promissor....

Ah! Sim... Disseram que eu seria uma médica medíocre.

... Meu sorriso se alargou em completa satisfação e aos olhos incrédulos e pasmos, cortei o pescoço no ponto exato. Não haveria mais gritos e a mordaça foi retirada. A boca gritava em completo silêncio, enquanto a serra elétrica trabalhava.
Aos olhos de meu amado, meu corpo estremeceu em gozo ao retirar o tampo da caixa craniana e com seus lábios passeando por meu pescoço, nunca fora tão gratificante retirar o cérebro daquele que jamais deveria ter bancado Deus.
O que eu fiz com o sangue?
Isso você ainda terá que descobrir."

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